Escravidão e pós-abolição nos sertões do São Francisco

O Brasil foi o último país do continente americano a abolir a escravatura, em 13 de maio de 1888. No entanto, não desenvolveu nenhuma política de inserção social de acolhimento dos ex-escravizados. Na prática, muitos continuaram escravos. Imagem: Reprodução

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A proposta de pensar e compartilhar as perspectivas historiográficas e educacionais acerca de processos de racialização e resistência político-cultural no Oeste da Bahia motivou pesquisadoras e pesquisadores das universidades públicas baianas a reunirem seus estudos no livro "Escravidão e pós-abolição nos sertões do São Francisco. Problemas e abordagens (Oeste da Bahia, séculos XIX e XX)".

A coletânea de textos críticos resultantes de trabalhos de Graduação, Mestrado e Doutorado e de outras ações no campo da História é organizada pelo professor Rafael Petry Trapp e pela professora Napoliana Pereira Santana. O evento de lançamento da obra aconteceu no dia 29 de novembro, contou com a participação do professor José Francisco dos Santos da UFOB e foi transmitido pelo canal da TV UNEB, no YouTube.

A obra

A primeira parte do livro – Escravidão – reúne três trabalhos que tratam dos diferentes meandros da vida econômica e social nos sertões do São Francisco, no atual Oeste da Bahia, com foco nas relações escravistas estabelecidas no contexto oitocentista. A segunda parte – Pós-abolição – debate problemas, abordagens e fontes diversificadas sobre as experiências negras nos contextos pós-abolicionistas dos sertões baianos do Oeste.

... é preciso enfatizar que o investimento para fazer este livro não partiu apenas ou exclusivamente da vontade de historiadores, mas sim emanou também – e principalmente – de discussões que fermentam no corpo social e nas inquietações das pessoas que, de uma forma ou de outra, têm no Oeste um lugar afetivo.

O livro pode ser adquirido no website da Editora da Universidade do Estado da Bahia (Eduneb), que também disponibiliza uma amostra para download.

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